sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Agruras de um chefe de desgoverno

Como duque consorte de Sua Majestade, a Queen Mary, e chefe de governo do reino cafuringlês, já venho sentindo na pele as agruras do governar, pois o meu Ministro de Obras, Geraldo Merdinha - depois conto a história dele e do apelido- está enfrentando um movimento paredista, que pode comprometer o nosso extenso calendário de festas.
Aliás, quando eu era brasileiro, também achava que mazelas só existiam em meu ex-Brasil, coisa que pensa a maior parte dos tupiniquins, povo que tem a mania de só ver qualidades nas nações estrangeiras.
Numa eventual reunião do Mercosul, pretendo sugerir à maritaca eleita uma bolsa-viagem ao estrangeiro, a ser dada aos que vivem dizendo que os Estados Unidos são um paraíso, que na França jorra caviar e Moet Chandon e que as ruas da Alemanha são cravejadas de pedrinhas de brilhantes, daquelas feitas para ver o meu amor passar! Nada disso, fotografamos lixos em beira de ruas germânicas!
Negativo, pois a única vez em que fomos assaltados foi na escada rolante da loja de departamento Macys, em Nova Iorque, levamos golpe de motorista de táxi em Barcelona, furto de cerveja em Montreal e, recentemente, alvo de preconceito na Alemanha, que, até hoje, sofre com a corrupção nas obras de reconstrução de Berlim, iniciadas - mas não terminadas - mais de sessenta anos atrás! E minha rainha Mary quer que eu toque as minhas, a prazos e dinheiros curtíssimos, tendo por Ministro de Obras um sujeito apelidado de Merdinha!

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