segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Bandeira Grande, berço dos Ferreira Coelho (meu tronco paterno)

Com toda a certeza, a Bandeira de Leme do Prado chegou a Minas Novas pelo Morro da Chapada e foi de sua franja que aquele bando, sujo e esfarrapado, avistou um ribeirão com o fundo forrado do mais puro ouro: o Ribeirão Bonsucesso. A minha certeza se reforça, na medida em que, poucos quilômetros antes do ribeirão, existe um lugar chamado Bandeira Grande e que recebeu este nome porque foi lá que aquelas dezenas de paulistas e índios se acamparam. Lá, ainda hoje, graças ao meu tio Tiãozinho de Durval Ferreira Coelho, minha tia e prima Sãozinha e meu primo Adão Domingos, os matos são altos, a terra é boa e a água é pura e cristalina, vale dizer, o melhor lugar para aquela BANDEIRA GRANDE se instalar. É provável que a velha casa, bem preservada pelos meus parentes, foi erguida assim que resolveram permanecer em Minas Novas. Em minhas pesquisas, achei um quinto ou sexto avô meu - JOÃO FERREIRA COELHO comandando uma tropa de garimpeiros, em 1.757, na Serra de Grão Mogol (pesquisa feita no clássico MEMÓRIAS DO DISTRITO DIAMANTINO, de Joaquim Felício dos Santos, editado em 1.856), Com certeza João Ferreira Coelho ou é filho de um dos bandeirantes ou é o próprio bandeirante que acompanhou Sebastião Leme do Prado, naquela saga. Antonico Ferreira Coelho, meu pentavô - o homem que levou uma sentada do Grande Guido Marlieri, por volta de 1822, pois pedira autorização para matar índios - também morou lá, assim como Juvenato Ferreira Coelho, meu bisavô e o meu saudoso avô Durval Ferreira Coelho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário