segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Como não posso mais falar de eleições aqui e não posso ficar sem escrever, resolvi atualizar os Lusíadas - doravante os Carlíadas. Acabei de adaptar estes versos, mas só faltam outros quatro mil e tantos.
Os Carlíadas
As armas dos ladrões assinalados
Que da Ocidental Cidade de Goiânia
Por bares nunca de antes frenquentados
Passaram ainda além de Luziânia,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Minas Novas, que tanto sublimaram;
2
E também as Marias e as Rosas
Aqueles Reis que foram deflorando
O pé, a cabeça, e as partes viciosas
Do Gama, Taguatinga devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
3
Cessem do sábio Grego e do Baiano
As gozações grandes que fizeram;
Cale-se de Rodrigo e de Antônio
A falha das vitórias que tiveram;
Que eu mamo o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.

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