terça-feira, 30 de setembro de 2014

Curtas são as pernas da mentira!


Quem me conhece pessoalmente sabe que, tanto eu, como Marina Silva, de magros e frágeis que somos, um simples pé de vento é capaz de nos colocar em órbita.
A Marina candidata, justiça seja feita, não difere muito da Marina em pele e osso, o que não foi o meu caso numa das eleições que disputei, em que eu, um bucho, apareci nos cartazes e santinhos, lindo feito um artista de cinema e, ainda por cima, com uma cara enorme de um Silver Stallone.
Embora um fracote, fui processado por supostas pancadas que dei num candidato a prefeito de Leme do Prado, o João Benedito. Neguei a autoria o quanto pude, mas a notícia do meu feito correu o Vale do Jequitinhonha, bem assim Minas Gerais.
Passados alguns meses, vou a Araçuaí, acompanhando Itamar Franco, no lançamento da Pedra Fundamental da Represa de Irapé. Terminada a solenidade, resolvi abandonar a comitiva governamental e ir a Minas Novas, visitar dona Elisa, parentes e amigos.
No meio do trajeto, meu irmão Felipe resolve parar num posto de gasolina de Acauã. O dono, assim que nos viu, estourou vários rojões e o seu bar se transformou em festa. De repente, entra um sujeito meio bêbado e se senta justo à mesa em que Felipe e eu estávamos. Como ele não nos cumprimentou, o dono do bar passou-lhe um sabão:
- Cumprimenta o Doutor Carlos Mota, sujeito!
E o sujeito:
- Quaquaquá, que mané de Carlos Mota esse fiapin de gente aí... Carlos Mota, já vi no retrato, é um bitelão dum homão que entortou a cara do valentão João Benedito!

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